As melhores séries que vi em 2018

E vamos lá para a lista das melhores séries de 2018 vistas por este que vos escreve. Tem muita coisa boa de fora, algumas que ainda quero assistir – American Crime Story – The Assassination of Gianni Versace e Objetos Cortantes – outras acho que não verei tão cedo – Killing Eve e Atlanta.

Dito isso, segue meu singelo top 10 e algumas menções honrosas que não poderiam ficar de fora deste ano lindo que foi 2018 para as séries de TV.

A Maldição da Residência Hill

Impossível ter passado pelo segundo semestre de 2018 e não ter visto ou ouvido falar da série que mesclou (como poucas) terror e drama familiar. A Netflix mandou muito bem tanto na escalação dos elencos infantil e adulto da família Crane, quanto na construção do roteiro, o plot twist assombroso do episódio 5 e o incrível episódio 6 filmado quase que inteiramente num plano sequência. Merece o primeiro lugar na lista com louvor!

Westworld

A segunda temporada da aclamada série da HBO veio com ainda mais complexidade, discussões existenciais sobre a natureza humana e a artificial, com acréscimos em cenas de ação, guerra e conflitos que incluíram ainda mais dois parques temáticos ao universo futurista apresentado. A expectativa segue lá em cima para o desenrolar da história de Dolores, Bernard, Maeve e companhia.

The Handmaid’s Tale

Cada dia mais atual e assustadoramente alarmante, a série de presente distópico numa versão teocrática fundamentalista dos Estados Unidos caiu levemente a qualidade em relação ao primeiro ano, em parte pelos episódios extras na temporada, talvez também pelas cenas de violência extremamente gráfica contra mulheres. Mas a intenção é essa mesmo: chocar e alertar o público. As várias indicações ao Emmy garantem The Handmaid’s Tale no panteão das melhores série desse e dos próximos anos (bendito seja o fruto!).

Ozark

Outra produção da Netflix que merece destaque é a segunda temporada de Ozark. A trama não só evoluiu em relação ao primeiro ano (que já foi muito bem trabalhado) como se distanciou da comparação comum feita entre a saga de Martin Byrde (Jason Bateman) e a de Walter White (Breaking Bad).

Better Call Saul

Spinoff de Breaking Bad só pode ser coisa fina, não é mesmo? Depois de quatro temporadas, a história de origem do advogado pilantra vivido por Bob Odenkirk finalmente chega no ponto culminante em que Jimmy McGill se torna Saul Goodman. Os destaques vão ainda para o elenco de coadjuvantes que aprendemos a adorar (ou adorar odiar): Mike e Gus. O ritmo é lento, sim, mas cada cena traz um significado oculto, uma consequência de algo ou pista do que virá. É preciso estar atento à genialidade de Vince Gilligan para aproveitar Better Call Saul ao máximo.

Sob Pressão

Achou que não fosse ter série brasileira na lista? Achou errado, otário! Sob Pressão não deixa nada a dever às colegas internacionais em tramas comoventes, intrincadas no melhor estilo “plantão médico no SUS”. O elenco também leva nas costas e abrilhanta ainda mais essa produção do Globo Play transmitida na TV aberta nas noites de terça-feira.

Anne com E

E a ruivinha mais querida da literatura está de volta para a segunda temporada de Anne com E, que conta as aventuras, furadas e distrações que a jovem Anne Cuthbert  (Amybeth McNulty) se mete na pequena Green Gables, vilarejo idílico do Canadá no início do século 20. Daquelas séries para nos fazer viajar para outro tempo e espaço onde tudo pode ser visto com a meiguice e simplicidade do olhar infantil e sonhador sob o mundo. Mas sem deixar de lado importantes lições de civilidade, incluindo a homossexualidade e o papel da mulher na sociedade.

American Horror Story: Apocalypse

Não assisti o segundo ano da antologia American Crime Story (ainda), mas não poderia deixar Ryan Murphy de fora da lista, até mesmo pelo “conjunto da obra”. A temporada 8 Apocalypse trouxe não só o retorno dos personagens e tramas de Murder House e Coven, como ampliou o universo compartilhado das histórias de terror e sátiras políticas e sociais, com a acidez de Ryan e um elenco de divas como Sarah Paulson, Jessica Lange, Angela Bassett e tantas outras.

The Middle

Falando em conjunto da obra, The Middle merece lugar no meu top 10 por sua temporada final, depois de nove anos acompanhando os perrengues da família Heck na pequena Orson, Indiana. Grosso modo, é uma espécie de A Grande Família americana, com um humor simples (sem claques de sitcons) que traz todas aquelas situações que todo mundo vive ou já viveu.

Big Mouth

Pra não deixar animações de fora, escolhi a divertida Big Mouth, da Netflix, que trouxe ainda mais exageros da puberdade em sua segunda temporada. O humor de Andrew Goldberg e Nick Kroll acerta na mosca.

Menções honrosas

  • Outlander
  • Knightfall
  • Samantha!
  • Dear White People
  • Grace & Frankie
  • Elite
  • Super Drags
  • Luke Cage
  • Demolidor
  • How to get Away with Murder

Deixe um comentário