Dear White People e 13 Reasons Why não têm relação entre si, a não ser o fato de serem da Netflix e estarem em suas terceiras temporadas – desnecessárias, diga-se. Terminei ambas nesse fim de semana e, já que ainda acompanho, procuro ver o lado bom de cada uma.
(Texto sem spoilers)
DWP saiu do modo episódico focado em um personagem por capítulo. Quer dizer, ainda faz isso, mas de forma sutil e mais integrada. A história, porém, andou pouco nesse 3º ano. E senti falta do protagonismo de Sam White (Logan Browning).
Um salve para a participação de Giancarlo Esposito, sempre ótimo. E do jovem Griffin Matthews (D’Unte), que rouba a cena.
Ainda nos traz boas reflexões sobre o racismo institucionalizado nas universidades, mas com a leveza de um roteiro com humor.
Já 13RW corrigiu alguns erros e não trouxe momentos apelativos no ano 3, mas também andou em círculos e podia ter sido contada facilmente em 8 ou 10 episódios. Sempre acho válido aprofundarem as nuances de cada personagem, sendo que dessa vez tivemos o protagonismo da série “dividido” entre os jovens da Liberty High.
A novata Ani (Grace Saif) até faz sentido do ponto de vista narrativo, mas se torna pedante no desenrolar do roteiro clássico de “quem matou?”. Já a tão criticada busca pela “redenção” de Bryce Walker (Justin Prentice) foge da obviedade, ao longo dos flashbacks até a cena de sua morte.
A menção honrosa vai para Brenda Strong e sua Sra Walker, bem aproveitada este ano.
Ah, dou nota 3/5 para as duas. Por sua conta e risco 😉
Diário de um Jornalista Nerd 